Uma pessoa que tem risco comprovado para câncer de mama pode fazer uma mastectomia preventiva?
Trata-se de um estudo qualitativo, de caráter descritivo-exploratório, baseado em entrevistas semidirigidas, realizadas coma parceiros de mulheres com histórico de câncer de mama do município de Divinópolis, Região Centro-Oeste do Estado de Minas Gerais, Brasil.Além da mamografia, ressonância magnética, ecografia e outros exames de imagem que podem ser feitos para identificar uma alteração suspeita de câncer de mama, é necessário fazer uma biópsia do tecido coletado da mama. Como instrumento de pesquisa utilizou-se a entrevista semiestruturada individual aberta e gravada, conduzida pela questão norteadora: "Fale sobre os sentimentos os quais você, como companheiro, vivenciou durante a doença da sua mulher nas diferentes etapas: ao receber a notícia do diagnóstico de câncer de mama; ao receber a notícia de que seria realizada a mastectomia; ao primeiro contato com sua mulher mastectomizada durante a quimioterapia (ou outros adjuvantes); e ao receber a notícia sobre a cura da doença" Todos os sujeitos consentiram a gravação da entrevista.
A análise do conteúdo das falas dos parceiros das mulheres com histórico de câncer de mama resultou em cinco categorias, identificadas e organizadas por seus núcleos de sentido, apresentadas e discutidas a seguir: os sentimentos vivenciados ao longo do processo natural da doença, a convivência com a companheira mastectomizada, a crença nos avanços da ciência, a confiança depositada na equipe de saúde, a fé como suporte na trajetória da doença para a cura e a crença em que tudo acabará bem. A progesterona e o estrógeno são hormônios que circulam normalmente por nosso organismo, que podem se ligar aos receptores hormonais do câncer de mama, quando houver. Foram analisados 110 prontuários, dos quais 35 atenderam aos critérios de inclusão. Os prontuários foram selecionados de maneira aleatória, à medida que eram disponibilizados pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São João de Deus. Foram analisados segundo os dados da história da doença das pacientes e demais dados pessoais, como: se eram casadas, solteiras, respectivos logradouros, início da doença, eixo de tratamento utilizado e laudo de cura disponibilizado pelo médico da paciente e arquivado em prontuário.
Assim, os dados desta investigação não podem ser generalizados, pois se referem a um grupo de casais que, além de terem uma união estável, as esposas haviam sido consideradas curadas: Pode ser usado nos casos de câncer nas células do sangue, como leucemia, e tem como objetivo substituir a medula óssea doente por células normais de medula óssea. Antes do transplante o indivíduo recebe tratamento com altas doses de quimioterapia ou radioterapia para destruir as células cancerosas ou normais da medula, para depois receber o transplante de medula óssea saudável de uma outra pessoa compatível. Os efeitos colaterais do transplante de medula óssea podem ser infecções, anemia ou rejeição da medula óssea saudável. Dessa maneira, é salutar que, em suas atividades, os profissionais estejam preparados para prestar cuidado tanto nos comprometimentos emocionais, psicológicos e sociais, quanto no auxílio no processo20 de adaptação às limitações decorrentes da evolução e/ou tratamento da doença. No autoexame em casaou nos seus exames de rotina, caso seja observado algum desses indícios, é preciso consultar um médico imediatamente.
Caso o tumor já esteja perceptível ao toque do dedo, é sinal de que ele tem cerca de 1 cm - o que já é uma lesão muito grande.
Os sujeitos, residentes em Divinópolis, foram selecionados segundo o critério de ser companheiro de mulher com histórico de câncer de mama, que passaram pelo diagnóstico, tratamento e cura junto da parceira, no período compreendido entre 2005 e 2011, com relação estável nesse período. A cura foi estabelecida como critério para que se tornasse possível uma exploração completa de todas as etapas da doença. A opção por serem entrevistados aqueles com relacionamento estável partiu do pressuposto de que, pelo tempo da união e convivência, o casal teria maiores possibilidades de conhecer as fortalezas e fragilidades de ambos e as formas de ajudar-se para lidar com elas. Para elaborar uma lista de possíveis sujeitos de pesquisa, foram utilizados dados secundários por meio de busca autorizada nos prontuários das mulheres, realizada no hospital de referência de câncer do município, respeitando os critérios predeterminados. Os linfonodos sentinela são os primeiros gânglios linfáticos propensos a coletar células tumorais que se separaram de um tumor. Durante uma biópsia de linfonodo sentinela, o cirurgião encontra e remove em média de 1 a 3 linfonodos sentinela debaixo do braço. O médico patologista então examina esses linfonodos para detecção de células tumorais.
Todos os sujeitos eram casados com suas companheiras, em média, havia dezessete anos, possuíam uma relação estável e tinham dois filhos em média. A média de idade dos homens era de 54 anos e das mulheres, de 49, e o tempo entre a cura e as entrevistas foi, em média, de seis anos. Quando ocorrem mutações no material genético de uma ou mais células, estas podem adquirir a capacidade não só de se dividir de maneira descontrolada, mas também de evitar a morte celular que seria normal no ciclo de vida de qualquer célula do organismo, e também de invadir tecidos próximos. São essas células que dão origem ao câncer. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, a presença da mutação entre os casos de câncer de mama gira em torno de 5 a 10, sendo que 5 de todos os cânceres de mama são de mulheres com a mutação genética BRCA.
A cirurgia para remover o tumor da mama e/ou avaliar os linfonodos para câncer, frequentemente, é um dos primeiros tratamentos para a pessoa diagnosticada com câncer de mama. O objetivo da cirurgia é remover o tumor juntamente com uma margem de tecido saudável ao seu redor. Em alguns casos, para avaliar essa margem, um médico patologista poderá ser solicitado durante a cirurgia. Esse procedimento é chamado de congelação.
6 Após a confirmação clínica, os sentimentos trazidos à tona com uma afirmativa positiva para o câncer de mama se mesclam, ora de fé e confiança, ora de apreensão, irrealidade, tristeza ou mesmo de rejeição. Esses sentimentos perpassam todos os envolvidos na dinâmica familiar da pessoa doente, incluindo aí os parceiros das mulheres com câncer. Outros estudos, porém, trazem companheiros com comportamentos diferentes dos encontrados nesta pesquisa, apresentando situações em que se afastam das mulheres, deixando-as carentes, desamparadas e inseguras. Molina14 descreve que em algumas uniões os companheiros chegam a ter comportamentos hostis a ponto de terem relações extraconjugais, fato que pode levar a um desgaste severo, ocasionando uma separação. O autor reflete que a doença influencia com mais peso aqueles relacionamentos já abalados. Retomando a análise dos dados desta investigação, pode-se inferir que eles talvez decorram da característica dos casais que foram selecionados para participar do estudo, uma vez que, pelos depoimentos, demonstravam vivenciar o casamento de forma mais saudável, respaldando-se no diálogo, na confiança e na cumplicidade.
Ele vai pedir uma série de exames para definir um diagnóstico com maior precisão. Não necessariamente esses sintomas significam um câncer, mas é preciso checar. Mediante a análise e a categorização das entrevistas realizadas com os parceiros das mulheres com diagnóstico e cura de câncer de mama, alguns sentimentos vivenciados se destacaram, como preocupação, tristeza, choque, angústia, transtorno, tensão e medo da perda da parceira. Para a determinação do número de entrevistados foi usado o critério de saturação: quando os relatos se tornaram-se repetitivos as entrevistas foram ,11 Para análise, as entrevistas foram transcritas e, após analisadas pelo conteúdo segundo referencial de Bardin,12 autora que utiliza técnicas organizadas e sistematizadas para traduzir discursos, objetivando maior entendimento do pesquisador na interpretação de material qualitativo.
Mediante tal definição, um questionamento que se mostra relevante
faz referência à diferença demarcada entre um artigo e uma
monografia. Em consonância a esta pergunta, respostas poderão
surgir, tais como a de que o artigo possui uma forma mais
simplificada que a monografia. Sendo assim, veremos algumas
elucidações, a fim de que possíveis dúvidas possam ser
esclarecidas acerca do tema em questão.
O artigo científico, como o próprio nome já nos revela,
caracteriza-se por um texto científico cuja função é relatar os
resultados, sendo esses calcados de originalidade, provenientes
de uma dada pesquisa. Dessa maneira, ele, materializado sob a
forma de um relato acerca dos resultados originais de um estudo
realizado, torna-se publicamente conhecido por meio de revistas
científicas, as quais possuem uma seção destinada a esse fim.
Assim assevera Santos (2007, p. 43), são geralmente utilizados
como publicações em revistas especializadas, a fim de divulgar
conhecimentos, de comunicar resultados ou novidades a respeito de
um assunto, ou ainda de contestar, refutar ou apresentar outras
soluções de uma situação convertida.
Como antes citado, há a hipótese de que a concisão seja a
característica que demarca a diferença entre a monografia e o
artigo.
5 As modificações biológicas no corpo da mulher são representadas por: abaulamento da mama, retrações do mamilo, pele com aspecto semelhante a casca de laranja, acompanhado ou não de dor mamária. 2 Existe ainda a possibilidade de uma mastectomia parcial ou total. Diante disso, a mulher com essa patologia sente dificuldade para se relacionar com seu meio social e familiar. 6 Cada paciente, porém, vivencia de forma individual a experiência do seu diagnóstico e dos aspectos psicossociais envolvidos nesse processo. 5 Nesse cenário, a presença da família ganha importância para o enfrentamento dessa doença, atuando como suporte social, visto que essa patologia não é problema somente da mulher, mas de seus familiares, amigos e companheiro. 6 As autoras apresentam relatos de parceiros mostrando que o suporte social oferecido por eles abrange a demonstração de afeto, compreensão da situação vivenciada, incentivo às estratégias de autocuidado e colaboração nas atividades domésticas.
A maioria das mulheres deve começar a fazer mamografias
anualmente após os 40 anos. Mas para quem tem histórico familiar
de câncer de mama, o exame deve começar 10 antes do caso mais
precoce na família. A quimioterapia sistêmica é conduzida através
da corrente sanguínea para atingir as células tumorais em todo o
corpo. A quimioterapia para o câncer de mama pode ser
administrada através de uma punção das veias ou como pílulas ou
cápsulas por via oral. O intervalo entre as aplicações da
quimioterapia pode variar de 1 a 4 semanas.
Várias classes de medicamentos são empregadas, isoladas ou em
combinação, dependendo da necessidade do tratamento, e estão
englobadas na denominação comum de quimioterapia. Segundo a ABNT
(NBR 6022, 2003, p. 2), o artigo científico pode
ser definido como a publicação com autoria declarada, que
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e
resultados nas diversas áreas do conhecimento. A doença é temida
pelas mulheres, pois seu processo natural repercute-lhes
intensamente na condição física, social e emocional.
Os fatores de risco referentes a essa neoplasia, segundo o Ministério da Saúde, são, na maioria das vezes, relacionados com a vida reprodutiva da mulher: menarca precoce (antes dos 11 anos), nuliparidade (mulher sem histórico de gestação), primeira gestação acima dos 30 anos, uso de anticoncepcionais orais, menopausa tardia, após os 50 anos, e utilização de terapia de reposição hormonal, com destaque para a idade acima dos 50 anos. 4 O histórico familiar de câncer de mama ou ovário em pelo menos um parente de primeiro grau também é considerado um fator de risco para o desenvolvimento da doença. 5 Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, baseado nos depoimentos de companheiros de mulheres com histórico de câncer de mama, do município de Divinópolis-MG. O objetivo foi conhecer o sentimento desses parceiros no processo natural da doença, tratamento e cura.
- Ressonância magnética:utiliza campos magnéticos, não raios X, e não é indicada para todos os pacientes. Seu médico informará se ela será necessária ou não. Para a ressonância de mamas, é necessário o uso de um tipo de contraste, aplicado na veia.
Métodos de biópsia no cancer de mama
Assim, precisamos compreender acerca de alguns pressupostos, a fim de que possamos confirmar ou não se tal hipótese é verdadeira. Diagnósticos, consultas com especialistas, quimioterapia e cirurgias ganham eficiência com os processos integrados, agilizando atendimentos e oferecendo melhor experiência e comodidade aos pacientes e familiares. Desde o primeiro contato com Cancer Center, o paciente é referenciado para um tipo de atendimento personalizado. Caso necessário, o paciente é direcionado para o Navegador, profissional que o facilita em sua jornada. A assistência é fundamentada em protocolos clínicos que asseguram a excelência e a homogeneidade no cuidado. Mais do que apenas sobreviver, a paciente pode viver bem, cuidando de si própria com carinho e atenção. Para ajudar as pacientes nesse desafio, é cada vez mais comum a abordagem multidisciplinar para o câncer de mama, com apoio de dentistas, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros, psicólogos, preparadores físicos e etc.
Por meio desse referencial, o pesquisador tem melhor compreensão para a classificação dos depoimentos, relevando os aspectos mais importantes com fidedignidade na tradução dos relatos. Foram excluídos os casos em que o parceiro optou por não participar do estudo, sem nenhum tipo de prejuízo para ele ou para a mulher. Foram entrevistados 12 sujeitos, todos do sexo masculino. Existem modelos matemáticos que ajudam a estimar o risco de recidiva nos próximos dez anos mas seus resultados não são 100 corretos ou perfeitos. Há também métodos mais modernos que avaliam o tumor da paciente em sua composição genética, individualmente. Com base na avaliação dos genes do tumor da paciente faz-se um prognóstico individualizado e o benefício que qualquer tratamento vai trazer para a cura do câncer de mama. Neste estudo, mostrou-se a importância em falar sobre a ambivalência afetiva dos companheiros de mulheres com histórico de câncer de mama, uma vez que essas pessoas participam ativamente do processo, vivenciando as diferentes etapas da doença da sua mulher, desde o diagnóstico, passando pelo tratamento, até receber a notícia da cura da doença.
A análise do conteúdo das falas dos parceiros resultou em cinco categorias: os sentimentos vivenciados ao longo do processo natural da doença: a convivência com a companheira mastectomizada, a crença nos avanços da ciência, a confiança depositada na equipe de saúde e a fé como suporte na trajetória da doença para a cura. Como impacto da doença nos parceiros, destaca-se a presença de sentimentos ambíguos, como medo, tristeza, esperança, fé e alegria, de acordo com cada etapa vivenciada. Os resultados estimulam a criação de estratégias de suporte para esses parceiros e para a família na tentativa de conseguir manter uma sólida base familiar que possa assegurar o bom andamento do tratamento e cura dessas mulheres. Para retirada de todo o tumor, parte dele ou até mesmo outros tecidos que possam estar afetados por ele. Este tipo de tratamento para o câncer está indicado para tumores como o câncer de cólon, câncer de mama e da próstata, por serem locais mais fáceis de operar.
Impacto da reeducação postural global no tratamento da incontinência urinária de esforço feminina
A terapia direcionada é um tipo de tratamento medicamentoso que tem como alvo os genes específicos ou as proteínas presentes no câncer ou mesmo no ambiente tecidual, que contribui para o crescimento do câncer. Esse tipo de tratamento bloqueia o crescimento e a disseminação das células tumorais, ao mesmo tempo em que limita os danos às células saudáveis. Além disso, um corpo saudável trabalha melhor, prevenindo o surgimento de tumores. Mulheres que consomem vegetais com frequência têm até 45 menos chances de desenvolver câncer de mama, de acordo com um estudo realizado pela Boston University. Para pacientes com risco genético, uma alternativa é redobrar a atenção e acompanhamento da mamas, partindo para exames de rastreamento, como ultrassom de mamas e mamografias, em intervalos de tempos mais curtos, a cada seis meses, por exemplo, dependendo do que o seu médico considerar mais seguro.
Uma parceria com Makeup Masters - com a compra da revista está a
contribuir com 1 para o Fundo iMM-Laço na luta contra o cancro da
mama. T-shirts disponivel- uma camisola que pode marcar a
diferença na investigação contra o. . .
Os sinais e os sintomas do câncer podem variar, e muitas mulheres
podem não apresentar nenhum deles! Mesmo assim, é importante
reconhecer mudanças na mama, seja na cor, na espessura ou no
tamanho. A identificação de quaisquer desses sinais ou sintomas
pode ser um sinal de alerta que o médico deverá avaliar. A
iniciativa Hair Fashion Weeks está de volta, este ano com o
objetivo de apoiar causas do universo feminino em Portugal, tais
como a violência doméstica e o cancro da mama. A Jean Louis David
Portugal, em parceria com o. . .
Médicos de diferentes especialidades trabalham juntos para criar
um plano de tratamento personalizado para cada paciente. As
opções e as recomendações dependem de vários fatores, incluindo o
tipo de tumor de mama, seu tamanho e a extensão de sua
disseminação (classificado em diferentes estágios do câncer),
idade, se está ou não em menopausa, informações sobre os
receptores hormonais e expressão da proteína de HER2 do tumor.
Uma pessoa que tem risco comprovado para câncer de mama pode fazer uma mastectomia preventiva?
A pesquisa de mutações em genes relacionados aos cânceres hereditários também poderá fazer parte dessa avaliação, se houver indicação (por exemplo BRCA1 ou BRCA2). Além do câncer, o plano de cuidados incluirá também o tratamento de efeitos colaterais. Outro sentimento apresentado também foi a de acomodação com a situação vivida, denotando certa adaptação aos reveses constantes que a vida lhes proporciona. A convivência contínua com contratempos acaba por desenvolver nessas pessoas a tranquilidade e a confiança necessárias para dar seguimento com serenidade às demais etapas do tratamento de doenças como o câncer de mama. Esses fatos podem ser confirmados nas falas: A perda de peso rápida de até 10 do peso inicial em 1 mês, sem estar fazendo dieta ou exercício físico intenso é um sintoma frequente em pessoas que estão desenvolvendo câncer, principalmente câncer de pâncreas, estômago ou esôfago, mas que também podem surgir em outros tipos. Conheça outras doenças que podem causar perda de peso. Mulheres que vivem uma rotina muito agitada e estressante têm quase o dobro de chances de desenvolver câncer de mama, quando relacionada a outros fatores de risco.
Docema MFL, Andrade DA, Bolinelli AP, Junior VRS, Brockes JJB, Andrade JZ, Andrade FEM, Cerri GG, Barros ACSD. Ann Clin Lab Res 2016; 4: 1-8.Source: http://www.reme.org.br